Cuidar de um paciente com Alzheimer não é uma tarefa simples. Além de conhecimentos na área de saúde, o cuidador precisa dominar um conjunto de habilidades extras – como força física e estrutura emocional.

Em seu livro O Paciente Como Ser Humano, a professora Rachel Naomi Remen explica que o profissional de saúde deve ser uma pessoa que sofreu profundas modificações a partir de treinamento especializado e experiências.

O cuidador, portanto, deve somar uma série de capacidades intelectuais, físicas e psicológicas para lidar com a rotina de um paciente. E aqui, vem a pergunta: quem cuida do cuidador?

Segundo um levantamento publicado pelo periódico científico Dementia & Neuropsychologia (Demência e Neuropsicologia), cerca de 36% dos cuidadores de pacientes com demência (link para conteúdo 43 – diferença entre demência e Alzheimer) sofrem com sintomas de sobrecarga, 19% têm sintomas de ansiedade e alarmantes 43% mostram sinais de depressão. A solução para esse problema depende do tipo de cuidador.

Como cuidar do cuidador dos portadores de Alzheimer

Se for um cuidador profissional, é necessário que existam políticas garantindo atenção a todos os aspectos da saúde e bem-estar do trabalhador. Tais como jornada adequada, folgas e férias.

Para o familiar que desempenha o papel de cuidador, as regras são parecidas. Folgas, assistência médica e psicológica, além de momentos dedicados aos cuidados pessoais são de extrema importância.

Afinal, além de um ser humano que também necessita de atenção, o cuidador precisa estar bem para conseguir desempenhar suas atividades e cuidar adequadamente do paciente com Alzheimer. No recanto, os cuidadores recebem horas de trabalho compatíveis com o desafio físico e psicológico das tarefas. Cuidamos do nosso time para que ele possa cuidar dos nossos residentes com eficiência e disposição.